SEO, sigla para search engine optimization ou otimização para os mecanismos de busca, é uma das estratégias mais valiosas e bem-sucedidas de todo o marketing digital. Afinal de contas, enquanto os mecanismos de pesquisa continuam melhorando seus algoritmos, as estratégias de otimização precisam também permanecer atualizadas. Entretanto, isso gera diversos mitos sobre SEO que podem te fazer perder tempo, dinheiro e principalmente resultados.
Nesse artigo, abordaremos os mitos sobre SEO mais perigosos, desde SEO Local, até mesmo o impacto que as inteligências artificiais estão tendo nos mecanismos de busca. Tudo isso, para que a longo prazo, se tenha uma estratégia de SEO que realmente gere novos visitantes, novos clientes e principalmente novas oportunidades de crescimento.
O que é SEO?
SEO, ou Search Engine Optimization (Otimização para Mecanismos de Busca), é um conjunto de práticas e técnicas voltadas para melhorar a visibilidade e a classificação de um site nos resultados dos motores de busca, como o Google, Bing e outros.
O principal objetivo do SEO é aumentar o tráfego orgânico, ou seja, o número de visitantes que chegam ao seu site através de resultados não pagos nos mecanismos de busca.
A importância do SEO é significativa por várias razões:
- Aumento do tráfego: SEO eficaz pode aumentar o tráfego do seu site, o que pode levar a mais conversões, vendas e interações com os visitantes;
- Credibilidade: Sites bem otimizados tendem a ser considerados mais confiáveis pelos usuários, o que pode melhorar a reputação online da sua marca;
- Economia de custos: Em comparação com estratégias de publicidade paga, o SEO oferece um tráfego sustentável a longo prazo sem custos de publicidade direta;
- Competitividade: A maioria dos concorrentes também investe em SEO, então otimizar o seu site é fundamental para competir no mercado digital;
- Melhor da experiência do usuário: A otimização não se limita apenas a mecanismos de busca, mas também melhora a experiência geral do usuário, tornando o site mais fácil de navegar e mais rápido de carregar;
- Alcance global: O SEO permite que sua empresa alcance um público global, independentemente de sua localização física.
Em resumo, o SEO desempenha um papel crucial no sucesso online de um site, pois ajuda a aumentar a visibilidade, atrair tráfego qualificado e construir uma presença online sólida. É uma estratégia contínua que requer monitoramento e adaptação constantes para acompanhar as mudanças nos algoritmos dos motores de busca e nas preferências dos usuários.
Por que existem mitos sobre SEO?
Porque fazer um bom SEO é difícil, complicado e envolve uma série de variáveis. Esse é um terreno fértil para a criação de mitos e achismos que, infelizmente, muitos produtores de conteúdo acabam criando e publicando como se fossem verdade.
O fato é que apenas o Google sabe o que realmente faz você ser visto nas pesquisas. Todas as dicas, configurações e recursos de SEO derivam de “engenharia reversa” ou de alguns comentários feitos pela própria Google sobre seu algoritmo.
Não é como se ninguém conhecesse o algoritmo da Google, mas é necessário atenção porque ninguém sabe 100% como ele opera. Sabemos apenas o que a Google nos deixa saber.
Ainda assim, investir em SEO é totalmente obrigatório se quiser que seu site seja mostrado para o máximo de pessoas possível. Claro, considerando o contexto do seu conteúdo e do seu público.
Mitos sobre SEO
Abaixo falaremos sobre os 10 mitos sobre SEO. Pedimos que leia cada tópico com atenção. Se guiar apenas pelo título deles pode te fazer cair em novos mitos e, como o objetivo desse assunto é trazer a verdade sobre como o SEO atualmente funciona, esperamos que não restem dúvidas durante o processo. Dito isso, vamos aos mitos:
Mito 1: Fazer SEO não funciona mais
Antigamente o algoritmo da Google não era tão eficaz como é hoje. Se você tivesse um site chamado “como fritar ovo”, com um artigo chamado “como fritar ovo” e repetindo as palavras-chave “como fritar ovo” constantemente, era garantido estar em primeiro lugar nos resultados de busca.
Hoje, o Google avalia o contexto, reputação do site, links que apontam para ele, considerações acerca do público, dentre outros fatores, fazendo com que os “espertinhos” que tentam enganar o algoritmo, tivessem que se esforçar ainda mais para conseguir visitantes de maneiras desleal até o ponto de ser praticamente impossível hoje.
Para se ter ideia, até mesmo se você otimizar demais seu conteúdo para o Google, ele pode ver isso com maus olhos e te fazer não ser mostrado nas pesquisas.
Sendo assim, se o Google “já dá conta sozinho” de entender o que é um bom resultado e um mau resultado nas buscas, então o SEO morreu, certo? Porque não adianta otimizar seu conteúdo, já que tudo depende do Google…
Errado! SEO é ainda mais importante atualmente, porque se une a otimização do seu site (gerando uma boa experiência do usuário) com o próprio algoritmo do Google que quer mostrar o melhor resultado aos visitantes.
Com o Google processando mais de 3,5 bilhões de pesquisas por dia, o SEO ainda é a única coisa que pode facilitar sua jornada até ter uma multidão de novos visitantes.
Mito 2: Termos relacionados não são um fator de classificação
As palavras-chave LSI (Latent Semantic Indexing) são termos e frases relacionados à palavra-chave principal. Por exemplo, se é escrito um post sobre “melhores roupas para homens”, se tem uma série de keywords secundárias como:
- Moda masculina.
- Melhoras roupas de inverno para homens.
- Melhores roupas de verão para homens.
- Melhores tecidos para homens na academia.
- Melhores roupas para um encontro.
Algumas palavras-chave são muito próximas, como “moda masculina”, outras são um pouco distantes como “melhores roupas para um encontro”.
O problema dessas LSI, é que as pessoas acham que elas não são importantes para um bom rankeamento do seu conteúdo. Palavras-chave relacionadas dão contexto ao que você produz e indica ao Google o universo ao qual seu artigo está presente, facilitando que ele rankeie para o público correto.
Afinal de contas, o Google sabe, por meio do algoritmo e por cruzamento de dados, o sexo e outras informações da pessoa que está realizando a pesquisa.
Porém, sabemos que o Google não utiliza mais a abordagem direta de palavras-chave, o que faz com que muitas pessoas achem que “LSI não funcionam mais”. Mas funcionam baseado no contexto que geram ao conteúdo. Por isso, utilize palavras-chave secundárias. Nem tanto por pensar no Google, mas por também facilitar a criação de contexto para a sua audiência.
Mito 3: Redes sociais não influenciam o SEO
Curtidas, compartilhamentos, comentários e engajamentos não são um fator primordial de SEO. Mas influenciam bastante o resultado dos seus conteúdos nas buscas. Pois, há uma correlação forte entre sites que possuem um boom de viralização nas redes sociais e naqueles que alcançam com frequência a primeira página do Google.
Um estudo feito pelo HootSuite, por exemplo, indicou que artigos que possuem muitos compartilhamento nas redes sociais receberam um aumento de cerca de 22% nos motores de busca.
Mito 4: É necessário encher o conteúdo de palavras-chave
A utilização exagerada de palavras-chave é algo que não funciona há bastante tempo em SEO. Porém, esse mito específico parece persistir. Para se ter ideia do quanto o enchimento de palavras-chave pode ser algo prejudicial para seu site, a Moz, empresa renomada de SEO, fez um estudo que definiu que sites com excesso de palavras-chave tem perda na classificação das buscas.
De forma resumida: se o seu site tem um excesso de palavras-chave, demonstrando a intenção clara de produzir um conteúdo artificial, o Google não dará destaque ao seu post, pois a interação natural com o usuário possui prioridade.
A densidade elevada de palavras-chave pode prejudicar diretamente a legibilidade e qualidade do seu conteúdo, fazendo com que seja considerado SPAM, já que utilizar várias keywords é uma característica desse tipo de conteúdo.
Isso significa que deva existir um esforço seu para reduzir a densidade de palavras-chave? Não. Significa apenas que você não deve aumentar o número de keywords propositalmente. Escreva o texto de forma mais natural possível. Os buscadores possuem tecnologia o suficiente para entender o contexto e qualidade de cada publicação.
Mito 5: SEO é uma configuração única
Muitas pessoas acreditam que SEO é uma configuração ou conjunto de configurações específicas que basta fazer uma vez e seu site receberá inúmeras visitas mensalmente. SEO é, na verdade, um processo contínuo.
Por quê? Porque o algoritmo do Google muda constantemente e é necessário adequar seus sites a essas mudanças.
Sem falar que poucos profissionais de SEO fazem realmente tudo o que está a seu alcance para o site rankear da forma correta, algo que muitas vezes envolve o fortalecimento de parcerias, análises de desempenho e investimento concreto em usabilidade e acessibilidade.
Mito 6: SEO só é importante para empresas grandes
Outro mito comum sobre SEO é o de que a otimização para os mecanismos de busca só vale a pena para empresas maiores, já que empresas menores não teriam o dinheiro para investir corretamente na otimização.
No entanto, a realidade é o contrário disso. Por empresas maiores terem dinheiro para investir em tráfego pago, muitas acabam não colocando seus esforços em SEO, principalmente aqui no Brasil. Esse cenário possibilita que empresas menores conquistem muito mais clientes investimento tempo na otimização correta de suas páginas.
Para se ter ideia, um estudo da Backlinko, site do especialista em SEO Brian Dean, uma pequena empresa gasta em torno de 497 dólares por mês com SEO nos Estados Unidos. Aqui no Brasil a maioria das empresas, mesmo as maiores, simplesmente não investe nada, pois preferem optar pelo tráfego pago.
Mito 7: O Google vai ser substituído pelo ChatGPT
Graças ao novo boom de tecnologias de inteligência artificial, há uma preocupação real se o ChatGPT eliminará a necessidade de alguns sistemas já conhecidos, sendo o Google o principal deles nesse questionamento. Embora sim, o Google tenha sofrido baixas nas pesquisas devido às respostas do serviço da OpenAI, a previsão mais aceita no momento é que a inteligência artificial fará com que as pesquisas aumentem a longo prazo, principalmente para conteúdo mais humanizados e fora do padrão.
O que fazer já que o cenário é incerto? Continuar investindo naquilo que ainda traz resultado. Mesmo que SEO seja impactado negativamente pelo advento das IA, há ainda muito tráfego vindo do Google, podendo fazer com que seu site gere muito mais rentabilidade em um curto espaço de tempo.
Além disso, é possível utilizar essas tecnologias para criar conteúdos com mais velocidade, encontrar novos exemplos e identificar padrões interessantes para o desenvolvimento do seu site, claro que o devido cuidado, já que as respostas tendem a não ser tão confiantes no momento.
Mito 8: Não vale a pena rankear para palavras-chave com pouco volume de pesquisa
Pelo contrário, há inúmeros benefícios em investir no rankeamento de palavras-chave com pouco volume de buscas. Por que? Porque geralmente a concorrência para esses termos é muito pequena, o que ajuda bastante sites menores a conseguirem seu “espaço ao sol”.
Palavras-chave de cauda longa (essas que envolvem pesquisas com mais palavras, específicas e com baixa concorrência) são escolhas financeiramente inteligentes, pois ao investir nelas, o retorno tende a ser baixo, mas há retorno, diferente de palavras-chave mais concorridas, que o investimento nem sempre gera resultados de imediato.
Sem falar que essas palavras-chave mais específicas dominam a quantidade de todas as pesquisas feitas na internet. O Search Engine Journal, por exemplo, mostrou que 70% de todas as pesquisas são de cauda longa.
Mito 9: Não adianta mexer em posts antigos
Ter um bom conteúdo é essencial para qualquer estratégia de SEO. Isso não é nenhuma novidade. Entretanto, quando se fala em “escrever bom conteúdo” automaticamente os proprietários de site imaginam “escrever novos conteúdos com frequência”.
Uma boa estratégia de SEO é fazer justamente o contrário. Ignorar (temporariamente) a criação de novos conteúdos para melhorar, de forma gradativa, os conteúdos antigos. Eles possuem um potencial imenso de alcance, uma vez que os buscadores já o conhecem e sabem do desempenho prévio.
Ao notar uma melhora no conteúdo, o algoritmo do Google é capaz de verificar se o post reformulado merece uma nova posição nos resultados. Um exemplo disso são conteúdos datados, como: “Os melhores carros esportivos de 2019”. Por ser um conteúdo não mais vantajoso para o usuário, o Google diminui seu alcance. Mas ao atualizá-lo, as chances dos buscadores o valorizarem é bastante significativa.
Significa que não deve mais escrever posts novos? Claro que não, mas dê também atenção aos antigos. Eles podem ser uma boa fonte de novas visitas.
Mito 10: SEO local é inútil1
SEO local é o SEO feito considerando a localização do usuário. Por exemplo, quando um usuário digita “pizzaria aberta”, o Google verifica a localização dele e gera resultados mais completos.
Porém, por ser uma “novidade”, muitos acham que investir em SEO local não gera tantos visitantes novos. Pelo contrário. Lógico que, para projetos 100% digitais, o SEO local pode ser pouco explorado, mas ainda há como usufruir disso.
O próprio Google fez uma pesquisa que diz que 30% das pesquisas feitas pelo celular estão relacionadas à localização do usuário e 72% dos consumidores, de forma geral, procuram a localização de uma empresa no Google Maps.
Mesmo que não tenha um escritório físico, crie uma empresa no Google e otimize a listagem dela. Se você puder adicionar a isso avaliações locais e ótimos depoimentos de clientes satisfeitos, ajudará muito a construir credibilidade e confiança.
Conclusão - mitos sobre SEO
No artigo de hoje mostramos 10 mitos sobre SEO que você talvez ainda acreditava até agora. Esperamos que todo o conteúdo tenha sido claro e atendido as suas expectativas. Qualquer dúvida, por favor, vá até a seção dos comentários logo abaixo e nos escreva uma mensagem.
Você acreditava em algum desses mitos sobre SEO? Adoraríamos saber.
Obrigado por ler até aqui. Um forte abraço.