Data centers são essenciais para o nosso dia a dia digital, garantindo que as informações estejam sempre disponíveis e seguras. Cada vez que a gente acessa um site, usa redes sociais ou abre um app, é um data center que faz tudo isso funcionar sem interrupções.
Nesse post, vamos explorar como eles operam na prática e os diferentes tipos que existem para atender às necessidades de empresas e usuários, mantendo o mundo online acessível, rápido e protegido.
O que é um data center?
Um data center é uma estrutura robusta e essencial para o funcionamento da internet e de inúmeros serviços digitais. Equipado com servidores de alto desempenho, ele é projetado para armazenar e processar enormes volumes de dados de forma rápida e segura. Esses servidores possibilitam que conteúdos e aplicações fiquem acessíveis 24 horas.
Os servidores em um data center mantêm ativos elementos essenciais da internet, como sites, vídeos, fotos e outros conteúdos digitais, assegurando disponibilidade e segurança para acessos em tempo real. Empresas e indivíduos podem aproveitar esses benefícios contratando um provedor de hospedagem, que oferece acesso a essa infraestrutura sem a necessidade de adquirir ou manter servidores próprios.
Quais os tipos de data centers?
Existem diferentes tipos de data centers, cada um com suas características. Vamos aos principais:
1. Corporativos
Esses são data centers construídos e operados por empresas para uso próprio. Imagina uma grande empresa que prefere ter controle total sobre seus dados e sistemas.
Ela cria sua própria infraestrutura dentro do seu espaço, com seus servidores, segurança, rede etc. Muitas vezes, são data centers menores, mas empresas grandes podem ter instalações bem robustas.
2. Colocation
Aqui, as empresas alugam espaço em um data center de terceiros. Em vez de manterem um data center completo, elas apenas "alocam" um espaço onde podem colocar seus próprios servidores e equipamentos.
O provedor de colocation cuida da infraestrutura física, como energia, resfriamento, segurança, e a empresa fica responsável apenas pelos seus servidores e dados.
3. Nuvem (Cloud)
Esses são os data centers que oferecem serviços diretamente pela internet. Empresas como Amazon, Google e Microsoft possuem data centers enormes espalhados pelo mundo para suportar seus serviços de nuvem.
Aqui, as empresas contratam os recursos e pagam conforme o uso, sem precisar se preocupar com manutenção de hardware físico. É um dos modelos mais flexíveis, já que é possível escalar os recursos conforme a demanda.
4. Híbridos
Esse tipo combina o uso de um data center corporativo com recursos de nuvem. A ideia é permitir que uma empresa mantenha parte dos dados e serviços internamente (para maior controle) e utilize a nuvem para outras partes, talvez menos críticas ou que precisam de mais flexibilidade. Assim, é possível equilibrar segurança, custo e escalabilidade.
5. Modulares
Data centers modulares são aqueles que podem ser "expandidos" conforme a necessidade, geralmente usando contêineres ou módulos pré-fabricados.
Por exemplo, uma empresa que espera crescer pode começar com um módulo menor e, conforme o aumento da demanda, adicionar novos módulos sem precisar construir um prédio inteiro. É uma solução prática e rápida para expandir sem grandes custos.
O que são camadas de um data center?
As "camadas" de um data center, ou "tiers," servem para medir o nível de segurança, disponibilidade e confiabilidade de um data center.
É como se fosse uma escala para dizer o quão preparado ele está para aguentar falhas e manter tudo funcionando. Elas vão de 1 a 4, e cada uma tem suas características.
Tier 1 – Básico
Esse é o tipo mais simples. O data center só tem o básico do básico, sem nenhuma segurança extra. Se alguma coisa der problema, como falta de energia ou falha no resfriamento, tudo para. É o modelo mais barato e atende bem quem não precisa de nada muito sofisticado.
Tier 2 – Componentes Redundantes
Aqui já tem um pouco mais de segurança. Eles colocam alguns sistemas extras para segurar as pontas se algo der errado, como um gerador ou sistema de resfriamento a mais. Mas ainda não é à prova de falhas. Uma pane maior pode derrubar tudo.
Tier 3 – Manutenção Concomitante
Um nível acima, o Tier 3 é bem mais seguro. É possível fazer manutenções sem ter que desligar tudo, porque tudo é planejado para ter sempre uma segunda opção de energia e resfriamento. Ele praticamente não fica fora do ar, é muito raro dar problema.
Tier 4 – Tolerante a Falhas
Esse é o top de linha. O data center está preparado para continuar funcionando, mesmo se várias coisas derem problema ao mesmo tempo. Tem redundância em tudo. É o modelo mais caro, mas é o mais seguro e confiável, ótimo para empresas que não podem se dar ao luxo de ficar offline.
O que são redundâncias de um data center?
As redundâncias de um data center são como "planos B" para garantir que tudo continue funcionando, mesmo se algo der errado.
Elas são duplicações de sistemas essenciais, tipo energia, refrigeração e rede, para evitar que uma falha deixe o data center fora do ar. Por exemplo:
Energia
Muitos data centers têm geradores e baterias extras, além da rede elétrica principal. Se a energia cair, o gerador entra em ação imediatamente e mantém tudo funcionando até que a situação seja normalizada.
Resfriamento
Para evitar superaquecimento, a maioria dos data centers conta com sistemas de resfriamento redundantes. Isso quer dizer que, se um sistema de ar-condicionado parar, outro já está pronto para assumir a função.
Rede
A redundância de rede significa ter várias conexões de internet e rotas diferentes para os dados. Se um cabo ou rota falhar, o tráfego é redirecionado para outra conexão, mantendo o serviço ativo.
Servidores e Armazenamento
Alguns data centers também duplicam os servidores e dispositivos de armazenamento, para garantir que, se um servidor cair, outro está lá para segurar as pontas e evitar a perda de dados ou interrupções.
Como é feita a segurança de data centers?
Os data centers são lugares onde ficam guardados dados e serviços importantes para empresas e pessoas. Por isso, a segurança deles precisa ser muito rígida.
A proteção envolve várias camadas e diferentes tecnologias para cuidar tanto da segurança física do lugar quanto da proteção digital dos dados. Abaixo, mostramos como essa segurança funciona.
1. Segurança Física
A segurança física é tudo o que é feito para proteger o prédio do data center e garantir que só pessoas autorizadas entrem. Além disso, a estrutura do lugar é reforçada para resistir a situações perigosas.
Acesso Controlado
A entrada no data center é permitida apenas para pessoas autorizadas, e mesmo dentro do prédio, nem todo mundo pode circular livremente.
O acesso é restrito por setor, usando sistemas de biometria (como impressões digitais) e crachás para liberar as portas. Existem câmeras espalhadas por todo o local monitorando cada movimento.
Vigilância 24/7
O local é monitorado o tempo todo, 24 horas por dia, 7 dias por semana. As câmeras ficam espalhadas em pontos estratégicos, e muitas vezes há também equipes de segurança no prédio prontas para agir se algo suspeito acontecer.
Paredes e Estrutura Protegidas
Alguns data centers são construídos com paredes bem reforçadas para resistir a desastres naturais, como terremotos e enchentes, além de serem projetados para dificultar qualquer tipo de invasão física.
Alarmes e Detectores
Além das câmeras, o prédio tem alarmes e detectores para todo tipo de situação: de incêndio e fumaça até detectores de movimento.
Em caso de incêndio, eles também contam com sistemas automáticos de supressão de fogo, que usam gases especiais para apagar as chamas sem danificar os equipamentos, evitando o uso de água.
2. Segurança Digital
A segurança digital é são as ferramentas e processos que protegem os dados e sistemas contra ataques de hackers. Ela garante que somente as pessoas e sistemas autorizados possam acessar as informações guardadas.
Firewalls e Antivírus
Para proteger contra acessos indesejados e vírus, os data centers usam firewalls e antivírus.
O firewall é como uma barreira de segurança que filtra o tráfego de entrada e saída da rede, enquanto o antivírus detecta e elimina ameaças conhecidas, como malwares.
Autenticação de Múltiplos Fatores (MFA)
Para acessar sistemas mais sensíveis, é necessário passar por mais de uma etapa de verificação, como colocar uma senha e também um código enviado por SMS.
Isso dificulta a vida dos invasores, que teriam que passar por todas as etapas para acessar esses sistemas.
Criptografia de Dados
Os dados guardados e enviados pelo data center são criptografados, ou seja, eles são embaralhados de um jeito que só quem tem a “chave” consegue ler, o que garante que, mesmo que alguém consiga roubar os dados, não conseguirá entender nada sem a chave certa para decifrá-los.
Monitoramento em Tempo Real
Equipes especializadas em segurança digital ficam de olho no tráfego e nas atividades da rede o tempo todo, procurando qualquer sinal de atividade suspeita.
Existem sistemas automatizados programados para bloquear acessos duvidosos assim que percebem algo estranho.
Testes de Segurança e Auditorias
Os data centers fazem testes de segurança e auditorias com frequência para procurar falhas e corrigir problemas antes que eles possam virar um risco.
Esses testes são uma espécie de “simulação” de ataque para ver se o sistema está realmente seguro.
3. Redundância e Backup
A redundância e o backup são medidas para garantir que, mesmo se algo der errado, o data center continue funcionando e os dados estejam seguros.
Backups Frequentes
Para garantir que os dados não se percam, o data center faz backups constantes, criando cópias de segurança e armazenando em outros lugares.
Assim, se algo acontecer com os dados originais, ainda existe uma cópia segura.
Sistemas Redundantes
A redundância é ter mais de uma fonte de energia, resfriamento e conexão de rede. Isso significa que, se algum desses sistemas falhar, existe um sistema reserva que entra em ação, garantindo que o data center continue funcionando sem interrupções.
Conclusão
Com o crescimento da internet e a quantidade enorme de dados gerados todos os dias, os data centers viraram parte essencial do nosso mundo digital. Eles garantem que tudo funcione direitinho, desde acessar redes sociais até salvar arquivos importantes.
As empresas podem escolher entre data centers próprios, serviços de nuvem ou opções de aluguel, o que facilita muito. Com sistemas de segurança e backup, esses locais são superprotegidos e preparados para manter tudo no ar. Em resumo, os data centers não só guardam nossos dados, mas também garantem que o mundo online continue ativo e confiável.